Todos os dias quando acordo. Não tenho mais. O tempo que passou. Mas tenho muito tempo. Temos todo o tempo do mundo. Todos os dias. Antes de dormir. Lembro e esqueço. Como foi o dia. Sempre em frente. Não temos tempo a perder. Nosso suor sagrado. É bem mais belo. Que esse sangue amargo. E tão sério. E Selvagem! Selvagem! Selvagem! Veja o sol. Dessa manhã tão cinza. A tempestade que chega. É da cor dos teus olhos. Castanhos. Então me abraça forte. E diz mais uma vez. Que já estamos. Distantes de tudo. Temos nosso próprio tempo. Não tenho medo do escuro. Mas deixe as luzes. Acesas agora. O que foi escondido. É o que se escondeu. E o que foi prometido. Ninguém prometeu. Nem foi tempo perdido. Somos tão jovens. Tão Jovens! Tão Jovens!
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